" Não sei fazer diferença entre lágrimas e música, não sei imaginar a felicidade, o sul, sem um frêmito de temor.
Recostado na ponte, uma bela tarde,
Na noite escura, refletia.
Ao longe, uma canção;
No espelho das águas pululavam
Gotas de ouro reluzentes,
Gôndolas, luzes e músicas -
Ebriamente balouçavam no crepúsculo...
Diante disso, minha alma, como lira
Tocada por mão invisível, cantava
Em segredo, para si
Uma canção de gondoleiro,
Estremecendo de confusa ventura.
— Alguém escuta?..."